Insuspeito

Ambiente e Urbanismo. E-mail: nunomarques2009@gmail.com. Também no FACEBOOK, em www.facebook.com\nunomarques2009.

24 dezembro 2005

BOM NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO

são os meus votos mais sinceros para todos os lacobrigenses em geral e para a comunidade de insuspeitos em particular.
Em meu nome pessoal, obrigado por continuarem a visitar este blogue e por contribuirem diariamente para o debate de ideias que tantas vezes tem faltado neste concelho que é o nosso.
Com os melhores cumprimentos,
Nuno Marques

14 dezembro 2005

O último natal

Este ano é provavelmente o último em que é possível desfrutar deste agradável cenário natalício.
Daqui por um ano, muito provavelmente, o "Jardim da Constituição de 1976", já não existirá.
No seu lugar, em vez do habitual verde da relva e das árvores adultas teremos uns bizarros 'jogos de água'.
Um 'lago virtual', como lhe chamaram em tempos os padrinhos da ideia. Os mesmos que sempre disseram que isso era mentira, que jamais o jardim e a praça do Infante seriam invadidos pela água.
Ao que tudo indica, as obras da pomposamente chamada 'requalificação da Frente Ribeirinha de Lagos' vão avançar em 2006 para terminarem em 2008/09.
Da bem intencionada ideia original, que consistia fundamentelmente num "lavar de cara" a um espaço com quase meio século de existência, nada resta.
De um projecto de genuína preservação e reabilitação do local, tudo evoluíu para uma insólita pós-modernice.
Um projecto que custará ao erário público a módica quantia de 7.391.155 euros, se os números do Plano Plurianual de Investimentos para 2006 forem verdadeiros.
Mais. Um projecto que ninguém sabe ao certo quanto custará mantê-lo depois de inaugurado.
Por tudo isso e outras coisas mais - como mudar o Infante de sítio, p. ex. -, um erro. Uma obstinação.
No fundo, uma tolice.

09 dezembro 2005

O único caminho possível

Foi um Prof. Cavaco Silva confiante e cativante quem ontem se apresentou em Montechoro perante uma vasta plateia de apoiantes e empresários do turismo.
Para o futuro da região o Professor aponta no sentido da requalificação da oferta hoteleira existente em vez da expansão nos mesmos moldes do passado.
O caminho é esse e, assim, o Algarve pode marcar a diferença dos seus concorentes.
Ou seja.
Seremos melhores e mais competitivos se preservarmos a paisagem e cuidarmos do ambiente, se protegermos e divulgarmos o património, se qualificarmos as nossas cidades e se salvaguardarmos os centros históricos.
E se requalificarmos o parque hoteleiro e os seus profissionais.
A receita é, pois, simples. E bem conhecida de todos os seus agentes.
Só falta mesmo é assumi-la de vez como o único caminho possível.
(Já agora, sem fundamentalismos bizarros e com muito bom senso, sff.)

04 dezembro 2005

Francisco Sá Carneiro
1934-1980 (4/12)

02 dezembro 2005

Um acto de lucidez

Foi justa a homenagem que o Rotary Club fez ao Dr. Gata Gonçalves numa ocasião em que voltou à baila a velha questão do hospital de Lagos.
Prevaleceu no encontro, como solução sensata para resolver o problema, a tese de uma parceria público-privada com o hospital de São Gonçalo complementada com a ampliação do Centro de Saúde de Lagos.
Pode, pois, concluir-se que basta de insistir em argumentações gastas e em reivindicações que só servem para consumo interno.
Ou seja, esperar que o governo - o actual ou outro qualquer - nos resolva um problema que, hoje, está nas nossas mãos resolver, não é mais do que continuar a "chover no molhado".
E a caucionar uma decisão política do presidente da câmara que já toda a gente percebeu que foi errada e irreflectida.
J. Barroso lesou os lacobrigenses quando rasgou o "Acordo de Princípios" da Câmara com a HPP.
Tanto mais quando esse acordo tinha a concordância expressa do PS/Lagos e cumpria com a política de Correia de Campos, o ministro da Saúde da altura (como de agora).
Hoje, retomar o espírito desse acordo seria um acto de lucidez. E um passso decisivo para resolver um problema que, a continuar a "chover no molhado", só se agravará.
Não o reconhecer é uma irresponsabilidade que todos pagaremos muito caro.