Com a promessa de aperto nas despesas correntes e com a previsão do seu aumento em 10 milhões de euros (!?), lá passou na Câmara e na Assembleia o Plano e o Orçamento para 2006.
Um documento "sério e credível", dizem. Mas com o qual J. Barroso não se compromete.
Compreende-se.
Porque prometer diminuir e prever aumentar é coisa que não joga bem. Não cola. É algo em que ninguém pode acreditar.
Por muito que se queira, ninguém acredita. Nem os responsáveis políticos pelo documento.
Acho lamentável.
Ano após ano tudo isto se repete. Que perda de tempo apregoar que os planos e os orçamentos do género deste são para as pessoas acreditarem neles.
Como tive oportunidade de dizer no sítio próprio, lendo convictamente um documento escrito pelo meu próprio punho, e em nome da vereação social-democrata, "é mais um Plano e Orçamento para cumprir calendário e para alterar sistematicamente ao longo do exercício de 2006 como infelizmente tem sido hábito.
Mais um documento bonito e bem encadernado do que um documento de verdade e de compromissos assumidos.
Muito menos de real credibilização do Poder Autárquico.
Portanto, um documento que não pode ser levado a sério.
Numa altura em que os políticos têm a imagem que têm perante as pessoas, em que é necessário haver verdade e compromisso, o Plano e Orçamento que o PS apresenta ao concelho e aos lacobrigenses é um documento distante desses valores.
Dos valores da verdade, do compromisso e da credibilização da política.
Um documento distante dos valores democráticos. Portanto, um documento distante dos nossos próprios valores, como certamente, dos valores do próprio PS."
Uma farsa.