Insuspeito

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01 fevereiro 2006

PROTAL, uma questão política

Paulo Correia, o credenciado professor que coordenou os trabalhos do novo PROTAL, foi afastado da condução técnica do plano e afirmou publicamente que o que está agora em cima da mesa não é o mesmo que ele propôs.
Campos Correia, o presidente da CCDR - Algarve, é quem conduz os trabalhos nesta que é a recta final até à ratificação governamental do novo plano regional.
Os municípios algarvios, a avaliar pelas tímidas declarações públicas de Macário Correia, demostram descontentamento. No fundo, porque o plano que ajudaram a fazer - conjuntamente com Paulo Correia - não é aquele que agora lhes aparece.
Por outras palavras, isto significa o quê?
Que, para o Governo, o que um técnico de reputação internacional como Paulo Correia defende para o Algarve, não interessa nada.
Que, para o Governo, o que os municípios algarvios querem para os seus concelhos e para o Algarve, não interessa rigorosamente para nada.
Que, para o Governo, a vontade dos algarvios, não interessa nada.
O que conta é impor o que o Governo quer.
O que faz desta questão, mais do que uma questão técnica, uma questão política.
Que impõe uma resposta política.
A resposta que esperamos que os autarcas, atempadamente, dêem.
Mais. A resposta que esperamos que os autarcas saibam dar!
Não uma reacção provinciana mas uma resposta credível e vigorosa.
A resposta que a sua legitimidade democrática e a gravidade da situação necessariamente impõe.
Apenas, a resposta que justifique o seu poder. E a sua existência.

6 Comentários:

Às 1:03 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

A se confirmarem as suas afirmações, pode-se concluir que continuamos a ter mais do mesmo, ou seja, suspeição de como as coisas vão sendo feitas e descrédito político de quem vai permitindo que se façam desta maneira. O Protal diz respeito a todos nós algarvios e por questão de respeito o poder autárquico dos diversos concelhos algarvios deveriam poder acompanhá-lo, participando na sua realização.
Enfim, parece mesmo que estamos reféns de uma geração de políticos que vão fazendo as coisas à sua maneira, sem dar cavaco a ninguém.
Vai-se lá saber porquê?

o venenoso

 
Às 9:27 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Ouve lá ó Nuno...estives-te nalguma reunião do Protal até ao momento?
-Tás tu agora com esta com esta porra toda...

 
Às 10:09 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Ó ignorante, e é preciso ter estado para falar do assunto?
Há cá com cada cromo katé arrepia.!

 
Às 5:32 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Tás a precisar de um blog como o que eu decobri à pouco tempo:
www.amar-ela.blogspot.com
Até lava a vista!

 
Às 4:27 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

toda esta historia do protal, e´mais um sinal de como este país progride, se não estando de acordo,se a actual proposta do protal não esta´de acordo com o inicialmente previsto ,com acertos a´revelia das autarquias é dificil de perceber o porquê de tão tímida contestação, ou silencio de quase todos dos que mais responsabilidade tem nas autarquias , isso leva-me a pensar que todos tem telhados de vidro e de uma maneira ou de outra se compromenteram com situações das quais agora receiam sair prejudicados

 
Às 5:25 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

PROTAL?Discussão publica?
A máxima de quem quer estar informado que se informe é apanagio da classe politica que tem como lema "quem tem olho é rei" só que o rei já vai nu e a politica se não for feita com as pessoas em vez de para as pessoas cheira a esturro.
Havendo tanto dinheiro gasto em outdoors para as campanhas será que não sería de bom tom promover essas dicussões ditas publicas da mesma forma?pergunto eu.

 

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