Insuspeito

Ambiente e Urbanismo. E-mail: nunomarques2009@gmail.com. Também no FACEBOOK, em www.facebook.com\nunomarques2009.

26 julho 2006

"E não foram precisas nem quotas, nem leis, nem paridades."

Zita Seabra, no Fórum Novas Vontades:
- Mudou-se completamente as mentalidades e a forma como as mulheres participam na sociedade. E não foram precisas nem quotas, nem leis, nem paridades… Foi só preciso retirar das leis o que as impedia de participar.




































Ver reportagem/entrevista - Canallagos aqui

23 julho 2006

Nem a Sr.ª Deputada entende

Jovita Ladeira, deputada à Assembleia da República pelo Partido Socialista, é "globalmente contra toda e qualquer empresa municipal", apenas reconhecendo a sua utilidade "em casos muito excepcionais e em autarquias de grande dimensão", disse-o no artigo que assinou para a edição de 17 de Julho do Jornal do Algarve.
Ora bem.
Ao assumir-se "globalmente contra toda e qualquer empresa municipal", a deputada do PS vai mais além daquela que é a minha posição.
Admito, sem preconceitos nem dogmas, a criação de empresas municipais de objecto social bem definido, que não dupliquem serviços municipais existentes (ou então que os absorvam na íntegra) e que não concorram, em circunstância alguma, com empresas privadas ou IPSS.
Admito, não julgo obrigatório. Nem prefiro essa modalidade à alternativa da concessão de serviços.
Trate-se de autarquias de grande ou pequena dimensão.
Outro princípio sagrado, na minha perspectiva, é o da sustentabilidade e autonomia financeira das mesmas. Jamais deve ser o orçamento municipal a cobrir os défices.
As receitas têm obrigatoriamente de cobrir os custos. Ou não estaremos a falar de uma empresa.
Quanto ao resto, entre o que denomina por "os riscos que espreitam" da criação de empresas municipais, Jovita Ladeira vai ao ponto de dizer que:
- "Não é compreensível que todos nós tenhamos que 'apertar o cinto' e, em simultâneo, se criem empresas municipais para fazer o que é de competência das Câmaras Municipais, com Conselhos de Administração principescamente pagos e que escapam a qualquer controle democrático".
Veja-se as empresas criadas por Júlio Barroso e as recentes nomeações para os respectivos Conselhos de Administração...
Alguém compreende? Pois não Sr.ª Deputada, ninguém compreende.

10 julho 2006

Mulheres - novas e eternas vontades

1. Zita Seabra, deputada do Partido Social Democrata, é a convidada da segunda sessão do Fórum Novas Vontades, marcada para dia 21 de Julho, sexta-feira.
Em discussão estará a participação feminina na política e a mais recente proposta legislativa do Governo, a polémica "Lei da Paridade".
2. Idalina Pontes, militante-fundadora da social-democracia, partiu para o eterno descanso.
Fica a saudade da habitual lucidez política. Do conselho, do incentivo. Das palavras, poucas e certas, com que sabia ver e dizer as coisas importantes.
- D.ª Idalina, onde quer que esteja, os anjos merecem-na!
Sob minha proposta, a sessão do dia 21 de Julho é dedicada às suas eternas vontades.

09 julho 2006

Parabéns Selecção!

06 julho 2006

'Tá claro!'

A nova Lei das Finanças Locais, anunciada recentemente pelo ministro António Costa, prevê que as Derramas lançadas pelos municípios sobre as empresas não possam exceder o valor máximo de 1,5% sobre a colecta de IRC.
A meu ver, uma medida muito positiva face ao uso e abuso que determinados municípios fazem da taxa actualmente permitida, a qual pode ir até aos 10%.
Apesar disso, António Costa aceita que a nova esquadra da PSP seja paga com dinheiros da 'Derrama máxima' (mais uma!) com que Júlio Barroso 'brindou' as pequenas empresas registadas em Lagos.
E para pagar um equipamento que lhe compete exclusivamente a si pagar.
Mas isso, dirão alguns, serão contas de outro rosário...
Tá claro!

02 julho 2006

Perguntas de algibeira

O terreno ao lado do Intermarché não serve para construir a nova esquadra da PSP porque aquela zona da cidade "está muito pressionada em termos de tráfego", dada a densidade habitacional e a presença nas imediações de um grande supermercado, um lar de idosos, um hospital particular e uma escola.
Por isso, há que construir a esquadra noutro lado. Onde não haja essa "pressão" - junto à rotunda do estádio, na antiga horta do Gorgulho, coincidentemente, propriedade do Intermarché.
No entanto, está escrito que o tal terreno muitíssimo pressionado, "será destinado a parque de estacionamento ou a qualquer outro uso complementar ao funcionamento do Intermarché" (sublinhado meu).
Quererá isso dizer que, com o novo destino a dar ao terreno, se aliviará a carga de tráfego na zona?
Ou será que, verdadeiramente, a construção da esquadra naquele sítio, o que iria fazer era comprometer a ampliação do supermermercado e a instalação desses tais "usos complementares" ao seu funcionamento?
E o sacrifício que deve ter sido fazer com que o Intermarché alinhasse no "negócio"?

Heróis!

Ricardo - aquele que, até hoje, mais penáltis defendeu numa fase final do mundial de futebol.