Insuspeito

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16 fevereiro 2007

Criadores de conflitos

No que está bem não se mexe, a não ser que seja para melhorar. É uma máxima que os decisores políticos nem sempre têm presente.
Quantas vezes temos a sensação que se fazem leis para mudar outras que existem e que respondem bem aos objectivos para que foram criadas?
Quantas vezes se gasta dinheiro em projectos e em obras que só servem para piorar a situação existente?
Quantas vezes se decide mudar só para dizer que se faz alguma coisa?
Vem isto a propósito da última invenção de Júlio Barroso e da sua equipa de vereadores.
Mais precisamente, do aligeiramento das reuniões de Câmara e do novo figurino que o actual presidente impôs para as actas camarárias.
Pela primeira vez em cinco anos que levo do exercício de vereador votei contra a aprovação das actas das primeiras duas reuniões realizadas no quadro do tal aligeiramento. Porquê?
Porque, pura e simplesmente, nenhuma intervenção de qualquer elemento da vereação é mencionada nas referidas actas!?
Por determinação do actual presidente de Câmara, nenhuma intervenção de qualquer dos sete membros do Órgão Executivo constará das actas das reuniões.
Ou seja, as sínteses das intervenções que ocorriam nas reuniões que dantes se fazia estão proibidas.
Diz Júlio Barroso que está "a cumprir o Regimento à risca" (pelo facto do mesmo não prever a sua obrigatoriedade), mas o que é evidente é que esta é mais uma atitude de um autoritarismo bacoco própria daqueles que não têm mais nada para acrescentar ao desempenho das suas funções.
inventar, e criar conflitos. Mudar para pior aquilo que, há muito, se fazia bem.
Criadores de patetices. E de conflitos.


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