Insuspeito

Ambiente e Urbanismo. E-mail: nunomarques2009@gmail.com. Também no FACEBOOK, em www.facebook.com\nunomarques2009.

29 novembro 2007

Nuno Marques no 31.º Congresso do PSD

25 novembro 2007

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21 novembro 2007


16 novembro 2007


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08 novembro 2007

Ganhar tempo à Primavera

No dia 17 de Março deste ano disse em público que estava disponível para me candidatar à presidência da Câmara Municipal nas próximas eleições autárquicas.
Fi-lo de propósito num momento que uns acharam ‘politicamente incorrecto’ (por faltarem 2 anos e meio para as eleições), que outros criticaram quanto ‘à forma’ como o fiz (porque não houve cartazes a dizer que o ia fazer, porque não ‘supliquei’ presenças, porque não mandei convites, porque isto ou porque aquilo...) É natural. Em política e em democracia há sempre quem defenda ideias contrárias às nossas, quem ache que só os seus timings é que estão certos e que os dos outros, não. Sempre foi assim e sempre há-de ser.
Fi-lo em público, naturalmente, depois dos militantes e autarcas sociais-democratas saberem, desde o dia em que lhes disse ‘olhos nos olhos’ –estávamos nós em princípios de 2006–, na assembleia de militantes que me elegeu para o segundo mandato, que me recandidatava à liderança do PSD/Lagos com um projecto que tinha 2009 como horizonte.
Fi-lo no apogeu político socialista, local e nacional, para que não restassem dúvidas de que, apesar de nessa altura ser visto quase como uma ‘missão impossível’, os Poderes absolutos precisam de saber que há sempre quem resista, não ceda nas suas convicções nem hipoteque a sua consciência. Por muito incómodo que seja conviver com a arrogância, a ‘perseguiçãozinha’ e os ataques pessoais daqueles que julgam que os impérios não caem, há sempre quem não se importe com isso e não se vergue perante tais adversidades.
Provavelmente, outros como nós ousariam ter dado o passo em frente, ter feito o mesmo que nós, ter afrontado ideias preconcebidas da política, ter ignorado a mesquinhez e os ressabiamentos e ter ido em frente. Outros, no nosso lugar, teriam certamente ousado dar a cara, como nós o fizemos, genuinamente, tivessem eles as convicções, as ideias e os projectos que os lacobrigenses vão conhecendo e o PS vai fazendo de conta que ignora. A História está cheia de exemplos do género.
Fizemo-lo na presença de Luís Filipe Menezes e José Mendes Bota, crónicos adversários de um anacrónico establishment que não quer que o país se liberte dos maus vícios herdados do antigamente –do ante e pós 25 de Abril–, declarados adversários da governação (internacional-)socialista e do perverso poder de influência das sociedades secretas na politica governamental e autárquica, contra-silenciadores da corrente delatória que alastra em Portugal e persegue os ‘atrevidos’ que pensam diferente do ‘pensamento oficial’ a favor, sempre a favor, do status quo.
Foi, pois, também dessa forma intencionalmente ‘atrevida’ que, em começo de Primavera, me anunciei, então ‘fora de portas’, disponível para uma candidatura de renovação, num muito agradável jantar-convívio, na presença de várias personalidades político-partidárias algarvias, dos membros da Comissão Política e Mesa da Assembleia de Militantes do PSD/Lagos, do presidente distrital e de um destacado militante do partido, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia – o actual presidente do PSD, Luís Filipe Menezes (também ele um ‘derrotado à partida’ nas directas do PSD, também ele um desapoiado pelos ‘barões’ e pelas ‘elites’, lembram-se?)
E que me perdoem todos os outros que tiveram tal generosidade ao comparecer mas o mais importante de tudo foi termos reunido nesse jantar, a mais de dois anos de distância das eleições, duas centenas de militantes e simpatizantes sociais-democratas que pagaram para lá ir.
Para todos os efeitos, aquele era um jantar-convívio, aberto ao público, mas moderadamente ‘partidário’ –porque organizado pelo PSD/Lagos–, o qual se seguiu a uma memorável acção de formação autárquica oferecida por Luís Filipe Menezes, que ocorreu nessa tarde na escola Dr. Júlio Dantas. Os militantes, simpatizantes e não só, compareceram ao jantar de forma espontânea, sem terem exigido saber previamente qual o discurso, o programa ou a indumentária de cada um dos oradores da noite.
Compareceram, de forma simples, natural, amiga, verdadeiramente crente em nós e no nosso projecto. Fizeram-no, sobretudo, por convicção, porque estão genuína e corajosamente ao nosso lado, sem temores, sem preconceitos, sem invejas, sem sujeitarem o essencial ao acessório e com a mesma vontade que nós temos de virar a página da política em Lagos.
Quem pôs as suas convicções ideológicas acima do F. C. Porto-Sporting dessa noite e foi ao jantar do PSD afrontou o ‘politicamente correcto’ porque sabia que era mais importante lá estar ao lado daqueles que se identificam consigo no modo de pensar, dando-lhes a força e a motivação necessárias para irem até 2009, por Lagos, travar essa difícil e desigual batalha de David contra Golias.
Lendo-o a esta distância concluo que aquele dia acabou por ser o maior teste que fizemos a nós próprios depois da derrota autárquica de 2001 e da inevitável catarse que se seguiu.
Somos hoje uma estrutura política renovada, de gente mas sobretudo de hábitos. Uma estrutura descomplexada, com um discurso arejado e com uma postura centrada no diálogo, na verdade, na abertura e na transparência, nas novas ideias para ajudar a ultrapassar os problemas das pessoas e com uma visão moderna das coisas e da política. Uma estrutura que olha para o passado com muito respeito e orgulho mas que sabe que a história não se repete e que as páginas da política, como as da vida, têm, inevitavelmente de se virar.
Somos hoje, por isso, um partido que já virou a sua página e que tem vindo a preparar-se afincadamente para, em 2009, se apresentar aos cidadãos de Lagos como alternativa. Somos o resultado do trabalho político conjunto, sério e quotidiano. Somos, hoje, feitos de quem tem algo de diferente para dar por comparação à velha fórmula do PS governar o concelho, sempre e cada vez mais pelos votos e cada vez menos pelas pessoas.
Naquele dia provou-se que, apesar de todas as contrariedades a que pode estar sujeito quem actualmente se atreve a não estar do lado do Poder e daqueles que o Poder cala, outros há, em Lagos, que não querem abdicar das suas convicções nem do seu direito à liberdade política e à cidadania activa.
Se alguém duvidava que há quem esteja disposto a dar a cara pelo nosso projecto político sem que, à partida, a vitória nas eleições de 2009 esteja garantida, desengane-se, porque desde 17 de Março que todas as dúvidas se desfizeram. E desengane-se também quem sentenciava que jamais haveria vida no PSD/Lagos para além do seu honroso passado.
Talvez pudéssemos ter anunciado que a disponibilidade para a candidatura ia ser declarada, ter-lhes perguntado primeiro se achavam bem ou mal, se iam ou não, se estavam connosco, etc. Mas, que desculpas restariam depois a quem se auto-excluiu deste projecto e não consegue dizer, de forma leal e frontal, que não foi ao jantar apenas porque não concorda connosco ou com o nosso projecto e o que quer mesmo é continuar por um caminho diferente do nosso?
As pessoas que dão rosto ao actual projecto social-democrata de Lagos pensam pela sua própria cabeça e são muito claras nas opções que tomam. Foi isso que sucedeu aquando da disputa distrital entre Isabel Soares e Mendes Bota ou da disputa nacional entre Marques Mendes e Luís Filipe Menezes. É essa a nossa forma de ser, sem equívocos, com as cedências que a nossa consciência manda, com os riscos que isso importa, mas é esse o nosso modo de estar. Os outros terão o deles.
Mais cedo ou mais tarde, a página tinha de se virar no partido, como acabará também por se virar nesta autarquia. Vivemos em democracia e isso é inevitável. E também sabemos que o caminho que escolhemos não agradará a alguns e agradará a outros. O que não podemos é deixar de andar para a frente, de optar e de ganhar tempo a favor de Lagos.
E se há mesmo quem pensa diferente de nós, facto que muito respeitamos, uma coisa lhes resta fazer –darem a cara, naturalmente, pelo seu projecto e pelas suas ideias, dizer qual o candidato que preferem, anunciarem-se disponíveis para o ser, e deixarem que sejam as pessoas, os lacobrigenses-militantes do PSD, a optarem conscientemente nas eleições internas que se avizinham. Em democracia, e dentro de um partido democrático, é assim que tem de ser.
E que outro momento decisivo que não este para debater internamente quem desejamos que seja, amanhã, o novo presidente da Câmara Municipal de Lagos?
Em todo o caso, surjam ou não alternativas, Lagos e os sociais-democratas já ganharam com a antecipação da Primavera que, orgulhosos, fizemos.
Quanto a 2009, é já amanhã...

05 novembro 2007


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Este é o teor do convite que me foi endereçado para estar presente no almoço comemorativo do dia do Município, realizado no passado dia 27 de Outubro.
Especialmente curiosas são as 'dúvidas' suscitadas sobre se serei do sexo masculino ou do sexo feminino e se me faria acompanhar por um ou uma acompanhante, bem como, o facto da "Senhora de Júlio Barroso", também ela, convidar os eleitos locais e, porventura, outras personalidades, para almoços oficiais oferecidos pela Câmara Municipal de Lagos e pagos com o dinheiro dos contribuintes.
Por essas razões -que a minha boa educação me impede de qualificar- mas também pelo facto dos deputados municipais não terem sido convidados (só o seu presidente o foi...), fiz questão de não comparecer ao almoço-evento de celebração do dia do Município.
Sim, 'dia do Município', e não o dia do presidente da Câmara e da sua Senhora.
Respeitosamente.

04 novembro 2007

PSD quer troço Lagos-Odiáxere da EN n.º 125 gerido pelo município

O PSD/Lagos entende que a incapacidade demonstrada pelo poder central para resolver os graves problemas de insegurança rodoviária e as dificuldades de escoamento do tráfego, aliadas à falta de manutenção da rodovia e aos desafios que se colocam ao concelho mercê do seu desenvolvimento turístico, em especial da Meia-Praia, são razões suficientes para que o troço da EN n.º 125 entre Lagos e a vila de Odiáxere passe para a gestão da autarquia.
Ver Nota de Imprensa do PSD/Lagos sobre o assunto, aqui. Clique na imagem para ampliá-la.