30 junho 2011
29 junho 2011
À la Sócrates
A gravidade da situação exigia uma liderança que estivesse à altura das responsabilidades e que atacasse o buraco em que enfiou as finanças municipais lacobrigenses. Mas, em vez de pedir ajuda ao Governo -à semelhança doutras câmaras com situações económicas menos graves-, a Câmara de Lagos prefere... esgotar a sua capacidade de endividamento e onerar os cidadãos com mais juros obscenos. Imagine-se.
Na casa do PS, o orgulho de não darem o braço a torcer fala, pois, mais alto, o que não espanta. Foram educados segundo a cartilha de José Sócrates que ensina a privilegiar a idiossincrasia das lideranças e a pôr o orgulho partidário acima das decisões políticas que se impõem no interesse público.
O que é que os cidadãos de Lagos poderiam esperar do PSD e dos seus autarcas que não a sua frontal e corajosa oposição a tais opções danosas?
Na casa do PS, o orgulho de não darem o braço a torcer fala, pois, mais alto, o que não espanta. Foram educados segundo a cartilha de José Sócrates que ensina a privilegiar a idiossincrasia das lideranças e a pôr o orgulho partidário acima das decisões políticas que se impõem no interesse público.
O que é que os cidadãos de Lagos poderiam esperar do PSD e dos seus autarcas que não a sua frontal e corajosa oposição a tais opções danosas?
28 junho 2011
27 junho 2011
Os tempos do novo-riquismo lacobrigense
Para a generalidade dos lacobrigenses que em 2008 viveram o clímax da fartura de recursos e de sumptuosas obras públicas que lhes apresentaram como estando pagas, era difícil convencerem-se que, por causa do rebentamento da «bolha imobiliária», a ruptura financeira municipal era iminente e que, em breve, resmas de facturas iam amontoar-se na tesouraria dos Paços do Concelho/Séc. XXI à espera de dinheiro para pagá-las.
Eram tempos de novo-riquismo aqueles em que a maioria das pessoas olhou com cepticismo para quem os avisava sobre o terrível preço a pagar pela desbragada gestão municipal PS. «Será mesmo verdade?», interrogava-se o cidadão comum sobre o que a Oposição dizia. Soava-lhes melhor outra melodia, a das «cigarras» que se diziam «Pela positiva!» e que cantavam aos quatro ventos que os recursos eram suficientes e que todas as suas políticas ˗sociais, desportivas, educativas...˗ eram um dado adquirido. Enquanto isso acusavam de «profetas da desgraça» quem desafinava da liturgia.
Eram tempos de novo-riquismo aqueles em que a maioria das pessoas olhou com cepticismo para quem os avisava sobre o terrível preço a pagar pela desbragada gestão municipal PS. «Será mesmo verdade?», interrogava-se o cidadão comum sobre o que a Oposição dizia. Soava-lhes melhor outra melodia, a das «cigarras» que se diziam «Pela positiva!» e que cantavam aos quatro ventos que os recursos eram suficientes e que todas as suas políticas ˗sociais, desportivas, educativas...˗ eram um dado adquirido. Enquanto isso acusavam de «profetas da desgraça» quem desafinava da liturgia.
Leia mais na edição d'O Algarve da próxima sexta-feira, dia 1 de Julho.
21 junho 2011
Assunção Esteves - a 1.ª mulher eleita presidente da Assembleia da República da história da democracia portuguesa
17 junho 2011
16 junho 2011
Quem vier atrás que feche a porta
Cortes na acção social escolar, cortes nos apoios às famílias carenciadas, cortes na atribuição de bolsas de estudo. Essa foi a tónica da última sessão da Câmara Municipal de Lagos, marcada também pelo anúncio do senhor presidente de que em breve a Autarquia vai esgotar a sua capacidade de endividamento quando pedir o último empréstimo que pode. Mentiu aos lacobrigenses quem há menos de dois anos garantia que todos os apoios sociais iam manter-se se as pessoas votassem no PS, ao mesmo tempo que tentavam amesquinhar a oposição pelos seus responsáveis avisos à navegação e alertas de que as coisas não iriam acabar bem. Júlio Barroso conduz um autocarro e sabe que ao virar da próxima curva a estrada acaba. No entanto, isso não parece preocupá-lo. Desde que ele se ejecte e saia ileso, não lhe importa se algum dos passageiros sobreviverá ou não ao desastre. A irresponsabilidade continua a imperar na Câmara de Lagos. A postura de quem nos governa em Lagos é só uma: mais dia, menos dia, deixarão a Câmara Municipal e quem vier atrás que feche a porta.
14 junho 2011
Ele sentiu o peso da camisola do partido de Sá Carneiro
Um coro de avisos dizia-lhe o quão arriscado seria ficar com o ónus da precipitação de uma crise política mas Passos Coelho seguiu sempre o que a sua honra e a pureza da sua consciência lhe ditaram, crente de que o importante era manter-se genuíno, «sentir o peso da camisola do partido de Sá Carneiro» e rejeitar calculismos perversos.
Passos Coelho confiou no bom senso dos portugueses e cometeu, por isso, o que para muitos foi um autêntico «sacrilégio» político. E ao optar pela sinceridade, correu o risco calculado de não encantar o suficiente para conseguir governar sozinho. Foi, aliás, o que aconteceu. Mas o inteligente caminho que seguiu compensou-o na autoridade moral que é determinante para fazer as duras reformas que aí vêm. E isso, nesta altura, é se calhar tão ou mais importante para o país do que ter vencido com maioria absoluta.
Passos Coelho confiou no bom senso dos portugueses e cometeu, por isso, o que para muitos foi um autêntico «sacrilégio» político. E ao optar pela sinceridade, correu o risco calculado de não encantar o suficiente para conseguir governar sozinho. Foi, aliás, o que aconteceu. Mas o inteligente caminho que seguiu compensou-o na autoridade moral que é determinante para fazer as duras reformas que aí vêm. E isso, nesta altura, é se calhar tão ou mais importante para o país do que ter vencido com maioria absoluta.
Leia mais na edição de sexta-feira do jornal O Algarve. Ao sábado também com o Expresso.
13 junho 2011
07 junho 2011
03 junho 2011
02 junho 2011
5 de Junho
5 de Junho é o dia em que depositamos nas urnas o nosso veredicto sobre os resultados da governação cessante e a valia dos projectos das oposições. É também o Dia Mundial do Ambiente, o que, este ano, não pode deixar de exigir-nos especial reflexão sobre a acção governativa e as propostas da Oposição para o Ambiente e Ordenamento do Território. Demagogias à parte, a verdade é insofismável: José Sócrates não passou no exame do Ambiente e Ordenamento. E uma vitória do PSD em Portugal? Será compaginável com as celebrações mundiais desse dia? A credibilidade do seu programa para essa área específica da governação deixa antever que sim. Afirma o PSD, com razão: temos muitos planos mas um mau planeamento. O sistema regula pela negativa, é redundante, burocratizado, contraditório e dificilmente adaptável à mudança e ao desenvolvimento de novas realidades. Portanto, a pergunta a que temos de responder domingo é: - Queremos continuar mal, como até aqui, ou queremos mudar?
Leia mais na edição d'O Algarve desta semana (amanhã nas bancas e sábado com o Expresso).