Insuspeito

Ambiente e Urbanismo. E-mail: nunomarques2009@gmail.com. Também no FACEBOOK, em www.facebook.com\nunomarques2009.

25 fevereiro 2012

Credibilizar o nosso Ordenamento

Passeio marítimo da praia da Luz, Lagos.

O Diário de Notícias avançou no passado domingo com a meritória publicação de cinco números sucessivos do jornal dedicados ao estado do ambiente em Portugal. Na capa, a ilustrar a invulgar e profunda investigação jornalística, um mapa do país indicava aquilo que um conjunto de peritos -entre os quais G. Ribeiro Telles- considerou serem os «10 pontos negros do Ambiente em Portugal». Ao Algarve, e a mais nenhuma zona continental, calhou, como é costume, servir de bandeira a um desses problemas genericamente designado por «desordenamento do território».
Não vem agora ao caso se o «desordenamento» é o maior problema ambiental do Algarve ou se a região é ou não mais desordenada do que outras. Quem já teve a oportunidade de percorrer a fachada litoral oeste desde Tróia a Caminha concordará, por certo, que há algum exagero nisso. O que me parece importante é que o Algarve e os seus agentes de desenvolvimento interiorizem que o país tem essa percepção sobre o nosso território e que, para nosso bem, há que trabalhar para mudá-la.
Obviamente, estão aos olhos de todos os resultados de meio século de pressão urbanística sobre o litoral algarvio e de expansão das suas cidades mais ou menos em «mancha de óleo». Não adianta fingir que isso é fantasia.
Mas, para sermos justos, nas últimas décadas, num esforço financeiro único, foram investidos muitos milhões na requalificação urbana e das frentes ribeirinhas ou na valorização do património, ou ainda no planeamento e disciplina da ocupação territorial com resultados evidentes ao nível do controlo do crescimento desordenado, apenas para citar algumas áreas que absorveram o investimento público (e privado) em Ordenamento.
Desde Sagres a Vila Real de Santo António são, pois, muitos os exemplos de bom urbanismo. Porém, o estigma do nosso «desordenamento» persiste... E o facto de continuarmos como a única de 5 regiões continentais sem nenhum PDM revisto e com o único de 308 municípios sem PDM (há 10 anos) em nada contribui para mudar esse estado de coisas. A credibilização do nosso Ordenamento também passa por aí.

Artigo publicado n'O Algarve de 25 de Fevereiro.

Instalação na CCDR-Algarve


A semana de 20 a 25 de Fevereiro foi de instalação da nova presidência da CCDR-Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve.
Apresentar-nos, conhecer as pessoas, ter as primeiras reuniões, contactar com alguns dos dossiers, dar uma volta às instalações numa primeira ronda para fazer o reconhecimento de uma casa que se distribui pela sede na Pontinha, pelo magnífico e reabilitado palacete Doglioni e pelas antigas instalações do GAT no largo de São Francisco, em Faro.
Dizem os livros que não há, de facto, mais do que uma oportunidade para causar uma boa primeira impressão e, a esse respeito, devo dizer que fiquei impressionado pela simpatia, amabilidade e franca disponibilidade para colaborar que senti da parte dos funcionários para connosco. Irrepreensível.
A todos eles, sem excepção, pela elegância no trato e empenho que demonstraram para que nada nos faltasse durante a primeira semana de funções, não resisto a expressar-lhes uma palavra pública de sincera gratidão pelo apoio.     

10 fevereiro 2012

'A Caravela' (opinião publicada n'O Algarve, 10/fev)

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08 fevereiro 2012

Esperança na Caravela

Afinal, para que serviu o esforço de todos os contribuintes que ao longo de mais de uma década pagaram a existência da Caravela? Foi minimamente cumprido o seu desígnio? Terá sido?
A réplica da caravela com que Bartolomeu Dias conseguiu dobrar o cabo da Boa Esperança em 1488 foi pensada para ser um veículo promocional de uma candidatura a património mundial da UNESCO (Sagres), aliás uma excelente ideia abruptamente abortada em 2003 por razões que, creio, a razão continua a desconhecer.
Não vem agora ao caso se essa candidatura faria mais ou menos sentido. Antes, o que importa é que os agentes públicos aprendam a lição – projectos interessantes como o da Caravela têm naturalmente de se ancorar numa estratégia adequada para serem sustentáveis.
Uma derradeira hipótese para salvar a face atendendo à fortuna gasta poderia passar por voltar a associar a Caravela a uma candidatura a património da Humanidade (Baía de Lagos). Será que ainda vamos a horas de recuperar o tempo perdido?
I
Leia mais na edição de 10 de Fevereiro de 2012 do jornal 'O Algarve'.

03 fevereiro 2012

Os Descobrimentos na agenda do Turismo (in 'O Algarve', 27/jan)

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02 fevereiro 2012

O que podemos fazer por Lagos em 2012? (in 'Correio de Lagos', jan/2012)

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